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Você já ouviu falar sobre úlcera duodenal mas não sabe o que a difere de outros tipos de úlceras, nem quais são seus principais sintomas e como é feito o diagnóstico?
Então, este post é para você!
Nele, vamos explicar tudo sobre a condição que é caracterizada, principalmente, por uma lesão no trato digestivo, mais especificamente no intestino delgado, chamado de duodeno.
Acompanhe as linhas a seguir e descubra tudo sobre o assunto!
Quais são os sintomas da Úlcera Duodenal?
Em geral, os principais sintomas de úlcera duodenal envolvem dor abdominal ou desconforto, náusea, vômito e perda de peso.
A dor é sentida, normalmente, na região superior do abdômen, geralmente de padrão noturno em em jejum, e descrita como ardor, pontadas ou desconforto difícil de ser explicado.
Outro sinal que pode surgir, especialmente em casos de complicações da doença, é a hemorragia digestiva. Isso porque, quando a úlcera se aprofunda na parede do duodeno, ela pode danificar os vasos sanguíneos da região.
Vale ressaltar que a lesão duodenal é uma condição de saúde que pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade ou sexo.
Além disso, a dor pode ser, de fato, o primeiro sintoma do problema. Porém, é preciso estar atento a todos os sinais mencionados e procurar um especialista caso os desconfortos persistam por mais de duas semanas.
Mas o que causa esse tipo de úlcera?
A maioria dos casos de úlcera duodenal é causada pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori), a qual é bastante comum.
Nesse caso, o microrganismo pode infectar o revestimento do estômago, aumentando a produção de ácido gástrico e enfraquecendo a proteção do revestimento do duodeno.
Entretanto, outra causa deste tipo de lesão no trato digestivo é o uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como aspirina e ibuprofeno.
Também podem ser apontados como agentes que aumentam o risco do desenvolvimento de úlceras duodenais:
- Álcool;
- Tabaco;
- Neoplasias
- Doenças sistêmicas graves, como grandes queimados, hospitalizados
- Doença de Crohn
- Outras infecções – tuberculose, sífilis, herpes
Como é feito o diagnóstico da Úlcera Duodenal?
A principal maneira de diagnosticar a úlcera duodenal é através de uma endoscopia digestiva alta. O procedimento usa um tubo flexível que é inserido pela garganta, passa pelo esôfago e atinge o estômago, a fim de visualizar o duodeno.
Durante o processo, o médico pode, inclusive, realizar uma biópsia do tecido gástrico para confirmar a presença da bactéria H. pylori ou descartar outras condições.
Qual é o tratamento para a Úlcera Duodenal?
Felizmente, depois de diagnosticada, a úlcera duodenal pode ser tratada!
O tratamento inclui medicamentos que visam reduzir a produção de ácido gástrico no estômago e eliminar a bactéria H. pylori quando for o caso.
Alguns dos remédios mais usados são inibidores da bomba de prótons, como omeprazol, e antibióticos, como claritromicina e amoxicilina. Por outro lado, o uso de AINEs deve ser reduzido ou interrompido.
Também é imprescindível realizar algumas mudanças de hábitos, como evitar tabaco e bebidas que irritam o trato digestivo, conforme mencionamos anteriormente.
Quando a condição já está agravada, a cirurgia pode ser recomendada, como em situações de complicações – como perfuração e hemorragia digestiva refratária a tratamento endoscópico
Existe como prevenir o surgimento das úlceras?
Bom, mas mais importante do que identificar os sintomas da úlcera duodenal, não confundi-la com outras doenças — como a úlcera gástrica, por exemplo —, diagnosticar e tratar o problema é saber como evitá-lo!
Portanto, para prevenir o desenvolvimento da lesão no duodeno, recomenda-se usar AINEs apenas quando realmente for necessário, sob recomendação médica e procurar sempre alternativas mais seguras. Além disso, é importante a realização da erradicação da bactéria H pylori, quando presente e tratamento direcionado de outras causas, como doença de Crohn.
Para terminar, é importante frisar que nenhuma das medidas aqui citadas substitui uma consulta médica. Logo, em caso de sintomas, é indispensável procurar um especialista da sua confiança!
E mesmo quando nenhum sintoma for notado, os check-ups devem estar em dia, a fim de diagnosticar qualquer anomalia precocemente e dar início ao tratamento o quanto antes.
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