O que é endoscopia e para que é indicada?

O que é endoscopia? Simples, a endoscopia é o exame que permite a visualização direta com câmeras da parte superior do trato gastro intestinal (esófago, estômago e porção inicial do intestino delgado). Trata-se de um exame comum, indicado quando o paciente se queixa de dores estomacais. 

Algumas pessoas se assustam com a ideia de ter um endoscópio introduzido pela boca, no entanto, o procedimento é minimamente invasivo, não causa qualquer dor ou grande incômodo. 

Continue lendo, entenda mais sobre a endoscopia, quando é indicada e como o processo é conduzido. Acompanhe!

O que é endoscopia?

A endoscopia digestiva alta (E.D.A.), chamada apenas de endoscopia, é o exame de avaliação direta do esôfago, da primeira e segunda porção do duodeno e a primeira parte do intestino delgado. 

O procedimento é feito com um tubo flexível (endoscópio) com um chip e câmera que captura imagens. Inicialmente era apenas um exame clínico, para diagnóstico das enfermidades do trato digestivo, no entanto com o desenvolvimento de técnicas, equipamentos, a endoscopia ganhou status de procedimento terapêutico, favorecendo o tratamento de diversas condições.  

O exame também é empregado na retirada de objetos engolidos acidentalmente ou para biópsias da mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. 

Para que serve?

A endoscopia é um exame solicitado pelo gastroenterologista ou clínico geral após queixas de dores estomacais, queimação, azia, dificuldades para engolir, refluxo gástrico, vômitos constantes ou qualquer outro desconforto relacionado ao sistema digestivo.

É usado para o diagnóstico de gastrite, esofagite, tumores, lesões sangramento, úlcera, pólipos, hérnia de hiato, câncer de estômago, investigação de sangramentos, varizes, entre outras condições. 

Como a endoscopia é realizada?

A endoscopia é relativamente simples, com duração média de 20 a 30 minutos. O exame é realizado em duas etapas: a sedação e a introdução do endoscópio.

A sedação é feita por anestesia intravenosa, e em alguns casos indicados, apenas sedação tópica com anestésico. Seus efeitos são pontuais que duram apenas o tempo de realização do exame, assim o paciente passa desacordado e só acorda logo após a conclusão. 

Durante este período, o paciente fica conectado a uma fonte de oxigênio e tem seus batimentos cardíacos monitorados. O desconforto é mínimo e as medicações usadas para a sedação são seguras, não apresentando efeitos colaterais graves ao término do exame. 

A segunda parte é a introdução do endoscópio. O tubo é inserido pela boca, passa pela garganta até chegar ao duodeno. Para proteger os dentes e boca, é usado um dispositivo de plástico com um espaço para passagem do endoscópio. 

Quando são detectadas quaisquer anomalias no tubo digestivo, o médico pode gravar as imagens para uma análise posterior. Na maioria dos casos, a câmera apenas capta imagens do trato digestivo, mas dependendo do objetivo há coleta de amostra de tecidos para aprofundar a investigação e diagnóstico em laboratório. 

É necessário insuflar o interior do estômago e demais órgãos para melhorar a visualização. O ar é aspirado ao fim do procedimento, sem qualquer mal-estar para o paciente. 

O procedimento dura em média 20 minutos, mas pode levar mais tempo (30 minutos) quando é feita a biópsia. 

Quais os cuidados antes do exame?

Para realização do exame, o paciente deve estar em jejum de alimentos sólidos por pelo menos 8 horas e fazer refeições leves no dia anterior. O estômago deve estar vazio, assim é possível ter uma ampla visão dos órgãos.

Quais os cuidados após o procedimento?

A recuperação após a endoscopia é rápida quando não há sedação endovenosa. Após alguns minutos de repouso o paciente já recobra a consciência, mas deve ficar sob vigilância durante a primeira hora. Em caso de sedação venosa, este prazo pode ser superior. 

É necessário acompanhamento, por conta da sedação e o paciente não pode dirigir, trabalhar ou tomar decisões importantes após o procedimento. 

A endoscopia é segura?

Sim, o exame é muito seguro e os efeitos colaterais são raros. Como envolve a sedação, há risco de arritmia, parada respiratória, reações anafiláticas, perfuração, sangramento (após biópsia) e infecções quando ocorre a migração de bactérias do estômago para o sistema circulatório. 

Onde realizar o exame?

Qualquer exame clínico ou laboratorial deve ser feito por uma instituição certificada, com ambiente seguro, adequado para a prática, a exemplo do IGED. O Instituto é referência na área de gastroenterologia em Joinville, conta profissionais capacitados para diagnosticar, consultar e conduzir uma série de terapias do sistema gastrointestinal. 

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